De 29 a 31 de maio, Aurora, no caminho para a igualdade programa o ciclo de encerramento, com partilha e reflexão sobre o projeto, apresentação de 2 filmes e realização de conversas:
29 maio | 15h | Apresentação dos trabalhos. Com a participação de alunas/os e de Samuel Guimarães;
30 maio | 16h | “Trabalhos de Canto”, de Regina Guimarães e Saguenail (Hélastre). Dá a conhecer um grupo feminino de cante alentejano, os seus testemunhos sobre os períodos da ditadura e da revolução de abril, e as suas vivências no trabalho do campo antes e aquando da reforma agrária. Com a presença dos autores e do Grupo Coral Feminino de Viana do Alentejo;
31 maio | 19h | “Elas também estiveram lá”, de Joana Craveiro (Teatro do Vestido). Um documentário poético sobre a invisibilidade das mulheres em acontecimentos históricos – a ditadura portuguesa de 1926-1974 e o processo revolucionário de 1974-75. Com a participação de mulheres que “estiveram lá”.
No dia 08 de fevereiro, Aurora, no caminho para a igualdade apresenta o espetáculo “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, de Sara Barros Leitão / Cassandra, com apresentação no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, às 14h30.
«Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espectáculo. Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal, em 1974, para contar a história, ainda pouco conhecida, ainda pouco contada, ainda pouco reconhecida, ainda pouco valorizada, do trabalho
das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança.
Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer.
É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do
mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho.»
Espetáculo “Memórias de uma falsificadora”, de Catarina Requeijo, com encenação de Joaquim Horta. A partir do livro homónimo de Margarida Tengarrinha, artista plástica e resistente antifascista. Dia 16 de janeiro, na extraordinária Biblioteca Jaime Cortesão, na Escola Rodrigues de Freitas, com uma sessão dirigida ao público escolar, às 10h30, e uma outra para o público em geral, às 14h.;
Espetáculo “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, de Sara Barros Leitão, a partir da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal, em 1974, refletindo sobre o trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança;
Filme “Elas também estiveram lá”, de Joana Craveiro, um documentário poético sobre a invisibilidade das mulheres em acontecimentos históricos, como a ditadura portuguesa de 1926-1974, ou o processo revolucionário de 1974-75;
Filme “Trabalhos de Canto”, de Regina Guimarães e Saguenail, que dá a conhecer um grupo feminino de cante alentejano, os seus testemunhos sobre os períodos da ditadura e da revolução de abril, e as suas vivências no trabalho do campo antes e aquando da reforma agrária; O visionamento deste filme será acompanhado pela apresentação do Grupo Coral Feminino de Viana do Alentejo.
Exposição de fotografia em espaços públicos da cidade, – “O meu SMN (Salário Mínimo Nacional) é igual ao teu”- pelo olhar dos alunos. Um grito, um apelo a quem passa;
O ciclo de programação acontecerá de 27 a 31 de maio de 2024, no Lugar, o Espaço da Palmilha Dentada.
As apresentações desaguam em “conversas à mesa”, entre artistas, alunos, público e oradores, de modo a promover a reflexão crítica sobre a aplicação dos princípios que resultaram da implementação da Democracia, no 25 de Abril de 1974, nas vertentes de desenvolvimento humano, social, económico e cultural, e a interação entre gerações, através da partilha das memórias daqueles que viveram em ditadura – resistentes antifascistas – que, na primeira pessoa, podem contribuir para o mapeamento sobre a condição da mulher antes e depois do 25 de abril, por forma a encontrar novos caminhos na luta pela igualdade de género, muitos deles ainda submersos na escuridão da noite sem prenúncio de uma aurora clara. Quantas auroras viram as mulheres nascer nestes 50 anos de democracia? «É esta a madrugada que eu esperava / O dia inicial inteiro e limpo»?Aurora, no caminho para a igualdadeão
Caminha connosco!